Os espólios da falência da Daslu, que foi um templo do luxo paulistano, serão leiloados em evento marcado para o próximo dia 11 de maio.
A principal aposta da Sodré Santoro, responsável pelo leilão, é de que alguém se interesse pelo nome da Daslu e tente resgatar sua aura de exclusividade
Especialistas ouvidos pelo Estadão se dividem, porém, se essa “ressurreição” seria possível.
A organizadora de leilões Sodré Santoro tem experiência em retomada de marcas antigas: foi a companhia que vendeu, em 2010, o Mappin para a rede Marabraz.
Desde 2019, o Mappin, que havia sido encerrado em 1999, é uma pequena operação de e-commerce.
Para a leiloeira Mariana Sodré Santoro Batochio, a Daslu chega ao momento da venda com a vantagem de ser vista como “a marca que abriu a porta do Brasil para a maioria das grifes internacionais”.
O processo de venda da marca Daslu já está aberto no site da empresa de leilões e será realizado exclusivamente pela internet.
O dono do maior lance será revelado no próximo dia 11.
Os leiloeiros entendem que a marca Daslu, embora faça parte de um grupo que passou por dificuldades e brigas judiciais, não foi necessariamente “contaminada” por essas questões.