Cineclube Mulungu realizará a sessão ‘Encruzilhada Potiguar dos cinemas negros e indígenas’ no dia 18 de maio, no SESC Cidade Alta, das 17h às 20h.
A programação inclui a exibição de oito filmes potiguares de curta-metragem, todos de autoria negra ou indígena, seguida de debate com os realizadores. O evento é gratuito e conta com certificados de participação. Para se inscrever, basta acessar o link na bio do cineclube Mulungu (@cineclubemulungu).
Segundo Rosy Nascimento, produtor e curador da sessão, o objetivo da mostra é apresentar um panorama contemporâneo dos cinemas indígenas e negros produzidos no território potiguar, buscando projetar imaginários disruptivos sobre o Rio Grande do Norte.
“A nossa proposta é mostrar que o RN também tem cineastas que estão preocupados com a reelaboração desses imaginários sobre o nosso território, atravessando-os com múltiplas construções identitárias, como classe, gênero, sexualidade e território. É o que nós viemos mostrar aqui, é o que nos move no Cineclube Mulungu: contar a história do Rio Grande do Norte sob outra perspectiva, para o maior número de pessoas possível”, afirma.
Programação (filmes que serão exibidos)
-A tradicional família brasileira – KATU (Rodrigo Sena, 2019, 25min, RN).
Sinopse: Os Guardiões da Mata Atlântica e sua resistência aos problemas atuais em desafios contemporâneos como meio ambiente e agronegócio, evangelização nas aldeias, abuso de drogas, educação indígena e ensino superior.
-Curta os Congos (Raquel Cardozo da Silva, 2021, 9min35, RN).
Sinopse: O Curta os Congos apresenta a história de Mestre Pedro Correia, seus medos e sonhos. Mas não só! Sua história transborda a individualidade e nos chama para a consciência coletiva e fortalecimento da cultura e memória local.
-Encruzilhada (Silvio Guedes, 2022, 15min59, RN).
Sinopse: Encruzilhada é um filme sobre amadurecimento e conta a história de Kamal, um jovem dançarino em sua busca por sentido no início da vida adulta.
-Mapa ao Tesouro – para meu filho não perder a sua criança (Stephanie Moreira, 2020, 2min33, RN).
Sinopse: É um vídeo poesia sobre a maternância, sobre como encontrar magia e abundância entre dois.
-Morada (Osani, 2021, 20min, RN).
Sinopse: “Morada” é um documentário que mostra um pouco sobre a cidade de Acari, localizada no Seridó Potiguar brasileiro.
-Te guardo no bolso da saudade (Rosy Nascimento, 2021, 11min, RN).
Sinopse: Uma filha tece memórias sobre a sua mãe.
-Time de dois (André Santos, 2021, 11min, RN):
Flávio e Wendel são da mesma escolinha de futebol e compartilham o sonho de serem jogadores profissionais. Flávio tem dúvidas se deve continuar tentando e com a possibilidade de sua desistência, Wendel percebe que o que eles sentem um pelo outro pode ser mais que amizade.
-Warao – Tecendo diálogos de igualdade (Aníbal Cardona, Damião Paz e Fábio de Oliveira, 2022, 19min05, RN).
Sinopse: Em um contexto diferente das terras de origem venezuelanas, as famílias Warao apresentam suas narrativas de forma potente e visível sem perderem sua ancestralidade. O presente documentário é uma forma de manter vivo o conhecimento e a beleza da cultura desse povo, que migrou para o Brasil.