A Riotur (Empresa de Turismo do Rio) já está trabalhando na realização de uma festa de Réveillon para 3 milhões de pessoas na capital carioca. A expectativa da empresa é que 2 milhões se concentrem na Praia de Copacabana, que deve contar com três palcos, queima de fogos e uma atração internacional.
Otimista, a previsão só poderá se concretizar caso o cenário epidemiológico da cidade for favorável, informação ressaltada no caderno de encargos e contrapartidas, publicados hoje no site da Riotur, que estabelecem as funções das empresas que se interessem em patrocinar ou participar da organização das festas.
Além dos palcos em Copacabana, a empresa planeja festas no Flamengo (zona sul), Parque Madureira (zona norte), em outros sete bairros e na Ilha de Paquetá, que devem reunir 1 milhão de pessoas.
Em contrapartida, o prefeito Eduardo Paes (PSD) concedeu uma entrevista à imprensa nesta sexta (6), admitindo que errou ao comunicar um plano de retomada das atividades com início em 2 de setembro. Quando fez o anúncio, Paes declarou que até o dia 5 do próximo mês diversos eventos com DJs, atividades nas vilas olímpicas, campeonato de futebol nas comunidades e partidas com 50% de público nos estádios aconteceriam na cidade.
Na fala de hoje, o prefeito ressaltou que há um aumento de casos de Covid-19 no Rio por causa da variante Delta, e afirmou que a situação ainda não está sob controle. “Todo o nosso planejamento guarda evolução com o nosso cenário epidemiológico. Neste momento, por exemplo, com casos em alta, a tendência não é de abrir, é de fechar mais”, disse.
A expectativa de Paes é que toda a população adulta da capital carioca receba a primeira dose da vacina nos próximos dez dias. Atualmente, a cidade do Rio está vacinando pessoas com 28 anos, além daquelas acima de 50 anos, grávidas e puérperas e pessoas com deficiência, que participam de uma repescagem.