Jogadora foi eleita a melhor bloqueadora do mundo e conquistou ainda uma medalha de bronze em 2000, nos Jogos de Sidney; causa da morte não foi confirmada
A ex-jogadora de vôlei e campeã olímpica Walewska Oliveira, de 43 anos, morreu na noite de quinta-feira, 21. Até a manhã desta sexta-feira, 22, a causa da morte não havia sido confirmada.
Walewska se aposentou das quadras no ano passado. Fez parte da equipe brasileira que conquistou a medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Sidney, na Austrália, em 2000. Oito anos depois, ajudou a seleção a conquistar o ouro olímpico em Pequim. No mesmo ano, foi reconhecida como a melhor bloqueadora do mundo pelo Grand Prix, importante competição de voleibol feminino que em 2018 foi substituída pela Liga das Nações de Voleibol Feminino.
Atuou em diversos clubes brasileiros, como Dentil Praia Clube, com o qual foi campeã do Campeonato Mineiro de 2019 e 2020. Jogou também no exterior. Teve uma passagem pelo italiano Sirio Perugia, entre 2004 e 2007, e pelo russo VC Zarechie Odintsovo, entre 2008 e 2011.
No último ano passou a se dedicar ao lançamento de produtos de alta performance. Também estava viajando para divulgar sua biografia.
Entidades do esporte e jogadoras, companheiras de seleção de Walewska, se manifestaram nas redes sociais. “Walzinha, você sempre foi um exemplo para mim dentro e fora das quadras. Dor é grande demais. Agora o luto é diferente pela sua partida precoce”, escreveu a jogadora Sheilla Castro, da seleção feminina de vôlei. “Muitas preces por você, por seus familiares, amigos(as) e fãs. Família Voleibol em luto”, escreveu a ex-jogadora olímpica e atriz Lica Oliveira. “Waleska era uma gigante do nosso Esporte e deixa um legado de ética e profissionalismo”, disse Nalbert, que recebeu a notícia ao vivo, durante a transmissão do pré-olímpico.