Cringe, Millenials, Geração Z: difícil alguém que não tenha se deparado com alguma dessas expressões nos últimos dias. Nas redes sociais, o assunto tem gerado memes, testes e até reflexões sobre os conflitos e diferenças intergeracionais.
No Brasil, a repercussão do termo “cringe” aumentou depois que a podcaster Carol Rocha publicou, no Twitter, uma pergunta sobre o que os jovens da Geração Z “acham um mico” nos Millenials. Na sequência, ela comentou: “(acho q falar mico já passou, é cringe ne)”.
Não demorou para que os usuários povoassem a internet com as respostas. Alguns comentaram que gostar de Disney, usar emojis, tomar café da manhã, usar peças como calça skinny ou sapatilha de bico redondo, pentear o cabelo repartido para o lado e até usar a palavra “boleto” eram típicos exemplos de atitudes “cringes”. Mas o que significa essa expressão?
O termo tem origem inglesa e é utilizado como uma gíria para se referir aos momentos em que as pessoas passam por situações desconfortáveis e constrangedoras. Nas redes sociais, inclusive, a palavra é bastante usada, significando algo como “vergonhoso”, em tradução livre.
Para além do uso e do significado da expressão, a grande reflexão que o assunto tem gerado envolve as diferenças entre as gerações Milennials e Z.
Em termos práticos, pessoas nascidas entre as décadas de 1980 e 1990 são definidas como “Millennials” ou “Geração Y”. À luz da Sociologia, o conceito fica ainda mais específico, abarcando quem nasce entre o início da década de 1980 até, aproximadamente, o final do século.
Por sua vez, quem faz parte da “Geração Z” — também denominada “GenZ”, “pós-Millennials”, entre outros termos — são aqueles nascidos entre 1995 a 2010, os também chamados “nativos digitais”, uma vez terem nascido já imersos na tecnologia e na internet.
Fonte: Istoé Dinheiro