Foto: Joana Lima
Natal recebeu nesta quarta-feira (23), em Recife, o prêmio do Desafio de Inovação e Sustentabilidade do Projeto G52: Rede de Cidades Polo do Nordeste. Conferida pela Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste, em parceria com a Organização das Nações Unidas (ONU), a premiação foi entregue ao prefeito Álvaro Dias, em solenidade realizada na sede da própria Sudene. Natal ficou à frente de outros 51 municípios concorrentes.
Natal venceu com o projeto que visa a reduzir ilhas de calor na cidade, com a implantação de corredores verdes em áreas históricas e de vulnerabilidade social. Denominado “Cidade Para Pessoas”, o projeto inclui a instalação de painéis fotovoltaicos, implantação de pontos de energia e wi-fi gratuito nas paradas de ônibus que estejam no traçado desses corredores verdes. A proposta está alicerçada nos princípios da Nova Agenda Urbana (NAU) e nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), cuja carta-compromisso também foi assinada por Álvaro Dias.
Além de apresentar o plano vencedor, o prefeito natalense listou diversas ações empreendidas em sua gestão e que contribuíram para Natal somar a pontuação que o levou a vencer o Desafio G-52 — Fortaleza ficou em segundo lugar e São Luís, em terceiro, no universo de 52 cidades-polo nos 11 Estados que integram a área de abrangência da Sudene.
Dentre as políticas públicas elencadas pelo prefeito na Sudene e já em execução na sua gestão, destacam-se o programa de arborização Planta Natal, o Wi-Fi Natal (que promove a inclusão digital garantindo sinal grátis de internet em praças da cidade), a expansão de ciclovias, a requalificação de espaços públicos no Centro Histórico (como o Beco da Lama e o Espaço Cultural Ruy Pereira), além da abertura de áreas de convivência (como o Parque Ecológico de Capim Macio) e da reforma e construção de praças.
No mesmo evento, o prefeito Álvaro Dias confirmou a adesão de Natal à Agenda 2030 e à Nova Agenda Urbana, também encampadas pela Sudene e pela ONU. Natal se credenciou a integrar as duas agendas exatamente pelo destaque obtido no Desafio G-52. A capital potiguar será uma espécie de laboratório das duas grandes agendas de desenvolvimento internacionais, além de ter sua capacidade institucional e dos recursos municipais potencializados por meio do intercâmbio de experiências e da construção em rede de projetos de desenvolvimento regionais e territoriais.